Essa imagem me fez lembrar da minha infância, quando a diversão era de um jeito diferente, mas eu já levava a sério a missão de ser contente.
Agora, já madura, continuo me divertindo muito, ainda mais quando tenho esses insights. Brincando faço associações das minhas doces memórias com o meu dia a dia profissional.
E falando em memórias, a memória auditiva, é um dos nossos grandes desafios. Ela é a habilidade de lembrar das palavras e dos sons.
Para criarmos uma memória auditiva precisamos primeiro ouvir, depois dar atenção ao que ouvimos e em seguida armazenar a informação sonora nas áreas do cérebro.
Essa tríade, que chamamos tecnicamente de Audibilidade, Atenção e Memória, é um conjunto de habilidades utilizadas no reconhecimento dos sons que escutamos, para que possamos ter a melhor compreensão do que foi dito. Há ainda nesse processo uma tarefa mais elaborada.
Quando ouvimos, precisamos buscar nesse armazenamento a memória auditiva, compatível com aquela nova informação sonora, para possamos então, entender o que escutamos.
Essa memória é chamada de ecóica, uma memória sensorial de curto prazo, que é temporária e que desaparece rapidinho.
Então imagina só o que acontece quando há qualquer alteração no sistema auditivo, seja ela periférica ou central, ou em quadros de TDHA, dislexia, surdez, a memória auditiva é muito afetada.
Falha na audibilidade, falha na atenção e perda de memória = dificuldade na compreensão
Mais uma vez a melhor saída estará na feliz combinação tecnologia e terapia.
Aparelhos auditivos, próteses implantáveis, implantes cocleares ou a combinação de estímulos acústicos e elétricos, trazem audibilidade, acessórios e sistemas FM ou microfones externos, ajudam na atenção e terapia ajuda no treinamento da memória auditiva.
Quanto maior a habilidade de memorizar sons, menor o esforço auditivo para reconhecê-los.
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