Muito se fala hoje sobre o poder da gratidão e seus efeitos benéficos na nossa vida.
Mas será que a gratidão é um sentimento assim tão intuitivo e espontâneo, que flui naturalmente nos nossos dias?
Será que nós conseguimos enxergar com tanta facilidade e clareza, motivos para sermos gratos, nas coisas que já temos, nas nossas pequenas conquistas diárias e nas pessoas que já conhecemos?
Será que somos capazes de reconhecer nas nossas oportunidades mais simples, nas nossas pequenas conquistas, já não mais tão óbvias e nas ações mais corriqueiras de pessoas com quem convivemos diariamente, bons motivos para sentirmos gratidão?
Francamente acho que ainda não estamos totalmente preparados para a gratidão.
Eu entendo a gratidão como um grande desafio, como um sentimento que precisa ser exercitado diariamente, não apenas com palavras ou pensamentos, mas com atitudes e atitudes desinteressadas.
A gratidão é um sentimento que precisa ser plantado e semeado com boas ações. Ações desprovidas de interesses ou obrigações. São as nossas atitudes mais atenciosas, cuidadosas, prestativas e generosas, que alimentam esse mesmo sentimento no outro.
A reciprocidade nessa forma de agir é o que faz o sentimento de gratidão brotar e crescer!
A reciprocidade é a abelha, polinizando a gratidão. A gratidão é um bálsamo curando a alma. Em atitudes, a gratidão é o néctar eternizando a vida.
A gratidão é o caminhar, é um movimento, antes de ser uma palavra ou mesmo um pensamento.
O meu sorriso largo hoje é raro, mas ele é fruto da reciprocidade dessas boas ações, que tocam apenas os corações abertos e já preparados para receber, para sentir e agir com gratidão.
Hoje recebi em carta, mensagens, e áudios palavras e ações de gratidão e, com elas, os melhores desejos que alguém poderia receber.
Gratidão!
Raquel Munhoz, CRFa 2-5488
Fonoaudióloga Especialista em Audiologia Clínica pelo Cediau e Responsável Técnica no Núcleo de Audiologia
Título de Especialista em Audiologia pelo CFFa 2079-03
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