Raquel Munhoz convida a Fga Claudia Cotes para falar sobre como acontece a comunicação online.
Cláudia Cotes traz dicas sobre como usar uma linguagem mais direta em falar menos tempo.
Veja como que a gente pode fazer isso na prática, pensando na pessoa, que tem já uma dificuldade auditiva, que usa aparelhos auditivos e conversa com a sua família, que está distante, e precisa se comunicar bem com ela.
Veja como a Cláudia expõe diferentes aspectos da comunicação à distancia e sinaliza bem o que precisa ser feito para que ela flua bem:
“Duas dicas bem importantes: primeiro uma informação clara. Eu preciso falar na frente da câmera, de uma forma clara. Então, eu tenho que articular bem as palavras, porque, às vezes até a internet cai, ela não dá pra gente uma conexão muito boa. E eu perdi os turnos de fala, que é aquele momento bem rapidinho do silêncio, que durante o ato presencial eu tenho, e eu capturo muito da informação. Então vamos caprichar na dicção, e aí, eu já reduzo a minha informação, eu procuro falar de forma mais e também de forma afetiva.
Por que que a gente tem que ser mais afetivo na frente do vídeo?
“Porque nós estamos no momento super difícil de pandemia! Quando isso acontece, todos os dias a gente tem que lidar com o medo, com incerteza e com insegurança.
Todos nós, ficamos assim. Nossa, o que será que vai acontecer amanhã? Então, além do COVID ainda tem várias coisas também acontecendo no mundo que deixam a gente chocado e a gente não sabe quando tudo isso vai terminar.
Por conta disso, quem é que entra pra trabalhar? O nosso cérebro o a parte que é o cérebro reptiliano, que é responsável pelo instinto é muito responsável pelo meu sistema límbico. Então é o centro das nossas emoções.
O que que eu posso dizer? Que a nossa comunicação está à flor da pele, as nossas emoções estão afloradas. Então é muito importante eu dizer: fulana eu estou muito feliz de falar com você, eu estou com saudades, olha fica bem, cuida da saúde que eu gosto muito de você eu preocupo com você, se cuida coisas assim, afetivas e simples, fazem com que a gente crie uma conexão que seja real.
E se você está usando a máscara, veja você ainda perde muito mais porque a gente tem então só a região dos olhos, por isso que é importante contato dos olhos eu chegar até inclinar as vezes o corpo, pra mostrar que eu estou interessada nessa comunicação com a pessoa eu preciso falar os meus sentimentos.”
Raquel Munhoz, CRFa 2-5488
Fonoaudióloga Especialista em Audiologia Clínica pelo Cediau e Responsável Técnica no Núcleo de Audiologia
Título de Especialista em Audiologia pelo CFFa 2079-03
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