Bom, agora que eu já te mostrei como detectar a perda auditiva, te alertei sobre como ela afeta a sua vida e interfere negativamente nas suas relações pessoais e profissionais, e te falei sobre a minha experiência com reabilitação auditiva, vou te fazer um convite ou até uma provocação!
Tá mais do que na hora de você reagir e agir, certo? Vamos fazer o que precisa ser feito!? Vamos sair dessa inércia, romper o silêncio e dar o primeiro passo em direção ao mundo sonoro. Como??
Experimentando aparelhos auditivos. Simples assim! Preste atenção no que eu estou te dizendo, eu vou repetir:
- Experimentando e não testando, ok !!
- Parece a mesma coisa, né? Só que não! Então eu já vou te contando aqui porque é que estou falando isso.
- Tem uma enorme diferença entre testar e experimentar aparelhos auditivos e isso vai interferir diretamente nos resultados da sua adaptação e no seu aproveitamento.
- Antes de dar esse primeiro passo, super importante, é bom você entender direitinho essa diferença.
E sabe por quê?
O conceito de teste te leva a um pensamento equivocado : “eu vou testar para ver seu eu gosto ou não, se eu me acostumo ou não, se vai dar certo ou não … e assim por diante, Por aí afora”E mais do que isso, o serviço que te oferece um teste prolongado, não está te dando nenhuma vantagem. Está apenas reforçando que a responsabilidade é toda sua.
Não está dando a devida importância à magnitude do conceito de EXPERIÊNCIA, nem assumindo a responsabilidade de conduzir a sua adaptação .
Então eu vou direto ao ponto!
O que você deve ter em mente é: “eu tive uma indicação médica para usar aparelhos auditivos, isso significa que eu preciso deles para me reabilitar. Não é uma opção, muito menos uma tentativa para ver seu eu gosto ou não gosto, é uma prescrição médica, a maneira mais adequada para eu resgatar o acesso ao mundo sonoro.
Eu quero concluir enfatizando que:
Nesse caso você precisa de um profissional que a assuma a responsabilidade de te acompanhar, direcionando essa jornada. Alguém que conduza suas escolhas, oriente sua adaptação e planeje cada etapa da reabilitação”.
Quer saber mais sobre a diferença entre testar e experimentar?
Raquel Munhoz, CRFa 2-5488
Fonoaudióloga Especialista em Audiologia Clínica pelo Cediau e Responsável Técnica no Núcleo de Audiologia
Título de Especialista em Audiologia pelo CFFa 2079-03
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